terça-feira, 12 de outubro de 2010

Análise sintática: definição


Análise sintática é uma técnica empregada no estudo da estrutura sintática de uma língua. Ela é útil quando se pretende:
1. descrever as estruturas sintáticas possíveis ou aceitáveis da língua; ou
2. decompor o texto em unidades sintáticas a fim de compreender a maneira pela qual os elementos sintáticos são organizados na sentença.
A compreensão dos vários mecanismos inerentes em uma língua é facilitada pelo procedimento analítico, através do qual buscam-se nas unidades menores (por exemplo, a sentença) as razões para certos fenômenos detectados nas unidades maiores (por exemplo, o texto). Dessa forma, a Gramática Normativa (aquela que prescreve as normas da língua culta) sempre se ocupou em decompor algumas unidades estruturais da língua para tornar didática a compreensão de certos fenômenos. No âmbito da fonologia, tem-se a análise fonológica, em que a estrutura sonora das palavras é decomposta em unidades mínimas do som (os fonemas); em morfologia, tem-se a análise morfológica, da qual se depreendem das palavras as suas unidades mínimas dotadas de significado (os morfemas).
A análise sintática ocupa um lugar de destaque em muitas gramáticas da língua portuguesa, porque grande parte das normas do bem dizer e do bem escrever recaem sobre a estrutura sintática, isto é, sobre a organização das palavras na sentença. Para compreender o uso dos pronomes relativos, a colocação pronominal, as várias relações de concordância, por exemplo, é importante, antes, promover uma análise adequada da sintaxe apresentada pela sentença em questão. Nenhuma regra de conduta da língua culta tem sentido sem uma análise sintática da sentença que se estuda. Por isso, antes que se aplique qualquer norma gramatical é preciso compreender de que forma os elementos sintáticos estão dispostos naquela sentença especial. Isso se dá porque os elementos sintáticos também não são fixos na língua. Por exemplo: uma palavra pode funcionar como sujeito em uma sentença e, em outra, funcionar como agente da passiva. Somente a análise sintática poderá determinar esse comportamento específico das palavras no contexto da sentença.
Sendo a análise sintática uma aplicação estritamente voltada para a sentença, parte-se dessa unidade maior para alcançar os seus constituintes - os sintagmas – que, por sua vez, são rotulados através das categorias sintáticas. Como se vê, é um exercício de decomposição da sentença. Vejamos um exemplo de análise sintática:
Teu pai quer que você estuda antes de brincar.
...[há três orações]
...[1ª oração: teu pai quer = oração principal]
...[na 1ª oração: sintagma nominal = teu pai; sintagma verbal = quer]
...[sintagma verbal da 1ª oração: formado por um verbo modal]
...[2ª oração: que você estuda = oração subordinada objetiva direta]
...[na 2ª oração: sintagma nominal = você; sintagma verbal = estuda]
...[2ª oração: introduzida pelo pronome relativo que]
...[3ª oração: antes de brincar = oração subordinada adverbial reduzida de infinitivo]
...[sintagma adverbial: locução adverbial de tempo: antes de]
...[sintagma verbal: brincar]
Através da análise que desenvolvemos pudemos depreender as várias unidades menores do período, isto é, as três orações (ou sentenças), e, além disso, identificamos as funções dos elementos sintáticos presentes em cada oração (tipo de verbo, qualidade do pronome, tipos de sintagmas, tipo de advérbio). A partir desses resultados é possível verificar um problema de concordância verbal existente na segunda oração. Trata-se da norma gramatical que nos informa o seguinte: "se houver uma oração subordinada objetiva direta introduzida pelo pronome que e, se essa oração complementa um verbo modal, então o verbo dessa oração subordinada deve estar no modo subjuntivo". Pela análise sintática vemos que esse é o caso do nosso período. Assim, conseguimos compreender a necessidade de alteração da forma verbal, derivando a sentença abaixo.
Teu pai quer que você estude antes de brincar.
Para promovermos essa análise, enfim, foi exigido que conhecêssemos alguns elementos fundamentais da sintaxe:
A análise sintática, assim como as outras referentes à língua, é um exercício muito próximo da matemática, pois envolve um raciocínio lógico do tipo: "se você encontrar tal elemento, então admita que esse elemento é um objeto tal". Promover esse tipo de raciocínio no estudo das sentenças é desenvolver uma análise formal, porque as categorias sintáticas são formas que não dependem do conteúdo que expressam. Em outros níveis de análise - a análise semântica, a análise discursiva e análise estilística - esse tipo de raciocínio lógico é bastante complicado, porque envolve elementos cuja representação e estrutura não são fixas. Em todo caso, grande parte das correções gramaticais se aplica ao nível de adequação sintática do texto, por isso a chamada revisão gramatical.

Fonte: http://www.interaula.com/portugues/an.lisesint.tica.defini..o.htm



A língua portuguesa é bastante complexa, dividindo-se em diversas estruturas diferentes, com muitas regras gramaticais, no entanto é, entre as línguas vivas existentes, uma das mais ricas, pois além de contemplar palavras e sentimentos que não existem na maioria de outras línguas, ela também está em constante mutação.  Além disso sendo o Brasil um país tão extenso e com importantes núcleos de imigrantes ao longo de sua extensão territorial, de onde advém diferenças a cerca de Cultura Religiosa, cultura  geral, etc., sendo assim a língua portuguesa assume características lingüísticas próprias, criando expressões únicas que refletem a cultura do seu povo nas diversas regiões do país. Assim, passa a existir duas vertentes da Língua Portuguesa, a língua falada e a chamada norma culta, esta última constitui-se o objeto de ensino/aprendizagem nas salas de aula das diversas escolas, e é utilizada em todas as formas de comunicação escrita e falada oficial, é cobrada em concursos, etc. A língua portuguesa é acima de tudo lógica e o estudo atento das regras nos faz entender isso, assim deixando de lado as divagações sobre a beleza de nossa língua e as suas variações vamos tratar aqui do estudo da gramática, da análise sintática e do complemento nominal.

Adnominal
Adnominal

Gramática e classes gramaticais

Para que possamos estudar a gramática portuguesa, primeiro precisamos pensar nas palavras, no seu sentido e sua função no contexto onde estão inseridas, assim a compreensão se torna mas simples e fácil, pois tudo se enquadra dentro de uma lógica, no entanto é necessário aprender e apreender os conceitos de cada um dos elementos da gramática e treinar a aplicação deles. Para isso os profissionais da educação podem e devem lançar mão de recursos de aprendizagem, como por exemplo os Brinquedos Pedagógicos. A língua portuguesa é formada por 10 classes gramaticais e seu conhecimento é a base para o aprendizado. São elas: substantivos, adjetivos, artigos, pronomes, preposições, verbos, interjeições, advérbios, conjunções e numerais.

Adjunto
Adjunto

Funções Sintáticas e o complemento nominal

Cada palavra tem uma função especifica dentro de uma frase ou oração, e a essa função é dado o nome de função sintática. Assim as principais funções sintáticas são de sujeito, predicado, complemento verbal, complemento nominal, complemento verbo-nominal, adjunto nominal, adjunto adverbial, agente da passiva, aposto, vocativo, predicativo do sujeito, predicativo do objeto e morfologia.

Complemento Nominal
Complemento Nominal

Regra

Não esqueça que o complemento nominal é quando uma palavra tem a função de completar o sentido de um nome ou um advérbio, lhe conferindo um significado mais especifico. O complemento nominal sempre segue um nome, que geralmente é abstrato e liga-se obrigatóriamente ao nome por meio de uma preposição. Os complementos nominais são formados por pronomme, substantivo, oração subordinada ou numeral.

Exemplos

Faça um rápido resumo do texto .  (do texto – CN).
Essa semana deve terminar a construção da ponte . (da ponte – CN).
A menina mora perto de uma linda praia. (de uma linda praia – CN do advérbio perto).

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